quinta-feira, 30 de abril de 2009

GOODBYE MY LOVER - JAMES BLUNT



Goodbye My Lover


Did I disappoint you or let you down?
Should I be feeling guilty or let the judges frown?
'Cause I saw the end before we'd begun,
Yes I saw you were blinded and I knew I had won.
So I took what's mine by eternal right.
Took your soul out into the night.
It may be over but it won't stop there,
I am here for you if you'd only care.
You touched my heart you touched my soul.
You changed my life and all my goals.
And love is blind and that I knew when,
My heart was blinded by you.
I've kissed your lips and held your head.
Shared your dreams and shared your bed.
I know you well, I know your smell.
I've been addicted to you.

Goodbye my lover.
Goodbye my friend.
You have been the one.
You have been the one for me.

I am a dreamer but when I wake,
You can't break my spirit - it's my dreams you take.
And as you move on, remember me,
Remember us and all we used to be
I've seen you cry, I've seen you smile.
I've watched you sleeping for a while.
I'd be the father of your child.
I'd spend a lifetime with you.
I know your fears and you know mine.
We've had our doubts but now we're fine,
And I love you, I swear that's true.
I cannot live without you.

Goodbye my lover.
Goodbye my friend.
You have been the one.
You have been the one for me.

And I still hold your hand in mine.
In mine when I'm asleep.
And I will bare my soul in time,
When I'm kneeling at your feet.
Goodbye my lover.
Goodbye my friend.
You have been the one.
You have been the one for me.
I'm so hollow, baby, I'm so hollow.
I'm so, I'm so, I'm so hollow.

JAMES BLUNT LYRICS

terça-feira, 28 de abril de 2009

sábado, 25 de abril de 2009

FUNK DO TAPA NA PANTERA


TAPA NA PANTERA - MARIA ALICE VERGUEIRO (versão oficial)


Caraca... nada como alguém que fuma todos os dias do mês e, há trinta anos mas que não tem vício. Um bom exemplo para quem não quer ter vícios, pelos vistos é fazê-lo todos os dias durante todos os anos da sua vida...ehehehehhe! Hilariante mesmo esse Tapa na Pantera!

sexta-feira, 24 de abril de 2009


TEXTURAS

Relevos da saudade,
Cheiros de sonho e liberdade,
Ventos esquecidos
Sangues jorrados
Entre guerras cultivadas em campos alheios,
Ventos soprados
Por outras vontades e devaneios...

Texturas
De vidas que se queimaram em nome de quê?
Texturas
De gritos revoltados no peito de quem não vê.
Texturas
De perfumes que escorrem na saudade,
Texturas 
Que deixou o outro lado da liberdade...

Luisa Abreu
25/04/09


A REVOLUÇÃO DOS CRAVOS 

(O OUTRO LADO)

Abril de 1974. Luanda andava vestida de confusão, os seus vestidos finos viraram farrapos de gritos de revolta. Gritos de gente que nem sabia porque gritava. Os seus adornos chamavam-se medo e, poucos eram os que ainda se sentiam seguros por ali. O meu pai teimava em querer ficar e fazer algo positivo por aquela terra que, para ele era grandiosa. Voltar seria morrer. Ao contrário do que ele pensava, ficar, sim... ficar, seria morrer. Dissera-lhe um amigo nosso que era pescador e residente na Praia da Contra-costa. O nosso amigo João que tinha 10 filhos todos pequenos.

Aquela praia era mágica para nós. Beber de um côco acabado de arrancar do coqueiro e, comer côco fresco, partilhando-o com quem gostavamos era soberbo. No meio daquele alvoroço, sabiamos que algo mudaria de vez... sabiamos que as coisas estariam a perder-se mas, ninguém nos dizia o quê, nem porquê. Èramos crianças... eu e os meus irmãos. Mas, estavamos atentos a qualquer reviravolta. Continuavamos a ver no nosso pai a recusa de voltar ao ponto de partida. Ouviamo-lo dizer que ali era a sua terra, que, fora ali que construira tudo e que nunca fizera mal a ninguém para ter agora de abandonar tudo. Entretanto, já se ouviam tiros a estalar pela cidade. Já se ouviam uivos de vingança que, não entendiamos. O meu pai tentou explicar, dentro dos possíveis o que se passava mas,mostrou-se também esperançoso em ficar. Até que um amigo nosso traduziu para português algo que ouvira de Savimbi que, em português dizia que todos poderiamos viver em harmonia e lutar pelo progresso do País e, em kimbondo proclamava a morte dos brancos. Foi uma desilusão estampada na face de meu pai.

Não tardou que se ouvisse o som de bombas a rugirem e de balas uivantes a passarem rapidamente pelas paredes. O meu pai levou-nos a todos para o aeroporto, onde estivemos a dormir debaixo de tendas à espera de vez para voarmos até Lisboa. Entretanto, estavamos protegidos pela tropa que nos ia levar as refeições. Enquanto os adultos mostravam-se nervosos e preocupados, as crianças, como nós, limitavam-se e espairecer andando de bicicleta ou a brincar uns com os outros sempre que era possível. Os dias passaram-se e lá chegou o momento de embarque. Estavamos todos preparados e, avançamos para a porta que nos ia levar para uma cidade desconhecida mas, de que já ouviramos falar algumas vezes. A viagem foi engraçada mas longa. Vimos um filme, ouvimos música e, essencialmente estavamos todos juntos.

Passadas umas horas, lá aterramos no aeroporto de Lisboa. Ao sair do avião o frio envolveu-me de tal forma que me senti enfraquecer. De repente meteram-nos em várias filas, havia tanta gente em volta que tudo parecia confuso e, perdi os sentidos. Quando acordei, estava numa cadeira de rodas já num corredor de hospital. Fui objecto de imensos testes e análises. O meu pai disse-me que me julgaram com Malária ou outra doença africana. Fiquei um mês no hospital onde fui vista e revista e, nada tinha. O que acontecera no aeroporto foi o resultado de um choque térmico, visto que vinha de um país muito quente e, aqui se fazia sentir o oposto. A minha mãe e os meus irmãos seguiram para a Iha da Madeira de onde éramos todos oriundos. O meu pai, ainda perguntou-me se preferia ficar por Lisboa ou, se queria realmente ir para a nossa terra. Claramente disse-lhe que adorava conhecer a terra onde nasci e conhecer a minha família. Assim foi. Ao receber alta seguimos viagem para o Funchal.

Após o vôo lá aterramos. No aeroporto senti que a pronúncia era diferente da que estava habituada mas nada que não me adaptasse. Cheguei à casa da minha avó. Lembro-me de a olhar muitas vezes sem que ela reparasse ou, assim parecesse. Achei-a uma mulher lindíssima. Fiquei contente por ter-nos recebido bem e por ter tido a sorte de a poder conhecer. Os meus pais poupavam-nos aos dissabores de enfrentar enormes filas nos postos do IARN (penso que se escrevia assim) mas, nós sabiamos o que eles e os nossos irmãos mais velhos passavam por lá. Até que ouvimos o meu pai dizer que iria desistir porque aquilo era uma aldrabice pegada e, que nem todos eram assistidos como deveria ser. O meu pai começara entretanto a trabalhar num hotel.

Conforme os dias foram passando, comecei a ter mais consciência da falta que me fazia Luanda e de tudo o que vivera nos últimos dias. Foi como se tivesse rebobinado toda a fita até então. Só então, apercebi-me o quão grave tudo aquilo tinha sido. De como tinha sido mau ver pessoas sucumbirem perante a miséria dos últimos dias. Lembrei-me de algo que julguei já ter esquecido mas, que nos meus sonhos regressava. A figura de uma mulher - vendedora de peixe à porta das casas - que, ao sentir-se traída pelo marido, resolveu apunhalá-lo. Lembro-me de olhar o seu rosto e parecer-me um boneco de cera mas, trazer no peito o buraco da lâmina que lhe tirara a vida. Lembro-me de vê-lo a ser transportado para o hospital enquanto os filhos choravam, os gritos da mulher já desnorteada. As pessoas em volta revoltadas com as tropelias daqueles dias solarengos mas cinzentos. Passou-me pela cabeça a figura de um homem enorme, sem mãos e sem testículos  que, pedia repetidamente para o matarem porque já não era um ser humano. A imagem de uma mulher a fugir, em correria, com o filho nas costas e, que o infortúnio deixou cair ao chão morrendo. A agonia da mulher estampada no seu rosto ao ver o seu bebé no chão - tinha batido com a cabeça numa pedra enorme - e o saber que de nada valia voltar para o apanhar. Vê-la a correr continuamente e a olhar para trás com as lágrimas a cair pelo rosto até desaparecer de vista. A figura dos três homens que a presseguiam, também sem desistirem. Eram coisas que me chocaram mas que na altura não entendia, ou nem tinha tido tempo para parar e pensar. Ver um povo matar-se aos poucos e descriminar pessoas da sua própria etnia era algo confuso. Até então julgava que todos viveramos em harmonia e, realmente assim foi. Hoje sei que não era assim no interior de Angola, o que na altura desconhecia de todo. Tinha ouvido falar na guerra de 1961, em tudo o que se gerara em Angola. Cheguei a ver um livro sobre as violências praticadas na época, de parte a parte. Mas imaginava tudo aquilo já muito longe.

Os primeiros dias no Funchal seriam marcados pela adaptação. Foi sentir o impacto de sermos, a priori, tratados como estranhos numa terra onde nasceramos. Não pela família que nos acarinhou mas, pela vizinhança, de onde soltavam-se frases como: "- Andaram a maltratar os pretos agora vêm para cá fazer o quê?, Voltem para África, vão viver com os pretos que andaram a escravizar.” Estas frases caíam como baldes de água fria. Era algo em que não queria acreditar. Nunca vira ninguém ser escravizado onde morava. Tinha colegas na escola que não eram separados por raças... ouvir as coisas serem ditas assim, parecia estranho. Lembro-me de um dia em que resolvi sair de casa em calções para ir para a praia que ficava na rua de baixo "A Barreirinha" , apareceu um grupo de rapazes bem mais velhos que eu que, na altura, tinha 11 anos e chamaram-me prostituta. Contei ao meu pai o sucedido e perguntei o que queria dizer este nome que, por estranho que pareça desconhecia na altura. O meu pai ficou indignado mas explicou que ali não estavam habituados a ver as raparigas de calções e que era tudo muito novo para eles. Dei-me conta que haviam muitas coisas novas, para nós e para eles. Acho que todos se adaptavam às mudanças que se fazia na época. Lembro-me que as meninas não andavam de bicicleta, nem faziam algumas das coisas que eu estava acostumada a fazer com os meus irmãos, brincadeiras próprias de crianças. Haviam separações em muitas coisas. Lembro-me de ser uma pessoa muito observadora e quieta na altura mas que me tornara mais agressiva por me ver obrigada a defender-me constantemente de palavras insultuosas contra as pessoas que, embora nascidas na terra, tinham regressado como eu. Éramos os retornados para toda a gente. Lembro-me que sempre que me defendia de uma agressão de algum colega de escola ouvia uns gritos a chamaram-me retornada, racista, exploradora e, outros nomes que não se encaixavam na minha cabeça. Lembro-me de tornar-me fria e distante. Mas o tempo foi passando. As peças foram-se encaixando. As mudanças fizeram-se a bem ou a mal. Fiz bons amigos e amigas na minha ilha natal. Um ano depois do regresso meu pai falecera mas, desde que chegaramos, assistia à sua desistência diária... ao seu desalento... à sua desilusão. Lembro-me de ter ajudado o meu pai a vestir-se para ir para o hospital... a última vez que o vi em casa... não mais regressou. Entretanto, sentia na minha mãe uma força indiscritível para aguentar a família e equilibrar todos os balanços para que nenhum de nós naufragássemos. Claro que ela sofrera, claro que se desiludiu e debateu mas, rebuscou dentro de si mesma as forças necessárias para proteger-nos e, ajudar-nos a prosseguir mais essa jornada nas nossas vidas.

Entendi que o 25 de Abril não tinha só trazido coisas más. Sim, não fora muito positivo para quem estava do outro lado do oceano. Não tinha sido feito a pensar em quem lá estava, ficaria, ou voltaria, decididamente. No entanto, compreendo que Portugal necessitava da revolução dos cravos para se libertar de muitas amarras.

Hoje, observando tudo de longe. Sinto que muita coisa se fez mal, mesmo em Portugal. Destruíu-se muitas coisas belas que poderiam ser aproveitadas e transformadas a favor do país. Digo isto porque conheci alguns locais que hoje poderiam ser um luxo a partilhar e que foram destruídos por pertencerem a gente que abraçava na altura, o sistema da ditadura. Penso no entanto, que poderia-se ter combatido o que estava mal mas, dar continuidade ao que já estava feito de forma positiva. Lembro-me, por exemplo de ver na Praia da Fonte da Telha, na margem sul do tejo uma zona de piscinas muito linda mas muito destruída também que, acabou por ser tapada por areal. Era algo interessante e, onde eu adorava ir. Hoje já não existe senão em fotografias do meu album ou, de quem como eu, gostava de lá ir. Como este haverão outros tantos exemplos que não me vou debruçar agora. As coisas passaram-se da forma que se passaram. Penso que todos fizeram o que consideraram melhor. Uns perderam, outros ganharam... uns aprenderam e outros também não... o importante é poder sempre seguir em frente agradecendo tudo o que se viveu e aprendeu.

Isto é apenas um cheiro, por alto, de coisas passadas que me surgiram devido ao facto de ouvir o fogo de artifício estalar e festejar mais um 25 de Abril na nossa vida. (...)

 

Luisa Abreu

25/04/09

 

 

 


 

SÓ ESPERO...


Filme realizado por Cláudia Casella
http://www.claudiacasella.blog.br/
O AMOR TEM DESTAS COISAS E, A MELANCOLIA TAMBÉM AJUDA A CRIAR...

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Roberto Carlos - Emoções



Roberto Carlos - Emoções

Quando eu estou aqui
Eu vivo esse momento lindo
Olhando pra você
E as mesmas emoções
Sentindo...

São tantas já vividas
São momentos
Que eu não me esqueci
Detalhes de uma vida
Histórias que eu contei aqui...

Amigos eu ganhei
Saudades eu senti partindo
E às vezes eu deixei
Você me ver chorar sorrindo...

Sei tudo que o amor
É capaz de me dar
Eu sei já sofri
Mas não deixo de amar
Se chorei ou se sorri
O importante
É que emoções eu vivi...

São tantas já vividas
São momentos
Que eu não me esqueci
Detalhes de uma vida
Histórias que eu contei aqui...

Mas eu estou aqui
Vivendo esse momento lindo
De frente pra você
E as emoções se repetindo
Em paz com a vida
E o que ela me trás
Na fé que me faz
Otimista demais
Se chorei ou se sorri
O importante
É que emoções eu vivi...

Se chorei ou se sorri
O importante
É que emoções eu vivi...

Composição: Roberto Carlos e Erasmo Carlos

AMOR E SEXO - RITA LEE



AMOR E SEXO

Amor é um livro
Sexo é esporte
Sexo é escolha
Amor é sorte...

Amor é pensamento
Teorema
Amor é novela
Sexo é cinema..

Sexo é imaginação
Fantasia
Amor é prosa
Sexo é poesia...

O amor nos torna
Patéticos
Sexo é uma selva
De epiléticos...

Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Oh! Oh! Uh!

Amor é para sempre
Sexo também
Sexo é do bom
Amor é do bem...

Amor sem sexo
É amizade
Sexo sem amor
É vontade...

Amor é um
Sexo é dois
Sexo antes
Amor depois...

Sexo vem dos outros
E vai embora
Amor vem de nós
E demora...

Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Oh! Oh! Oh!

Amor é isso
Sexo é aquilo
E coisa e tal!
E tal e coisa!
Uh! Uh! Uh!
Ai o amor!
Hum! O sexo!

Composição: Rita Lee / Roberto de Carvalho / Arnaldo Jabor

sábado, 18 de abril de 2009

A IMAGEM SERÁ TUDO?




SUSAN BOYLE, 47 anos SONHA PODER SER CANTORA
(os meus parabéns pelo talento e por nunca deixar de acreditar)

http://www.youtube.com/watch?v=9lp0IWv8QZY
http://www.youtube.com/watch?v=wnmbJzH93NU

A IMAGEM SERÁ TUDO?

Num mundo onde prevalece a imagem e, a lei das aparências, eis que surgem, de algures, alguns diamantes em bruto esquecidos na vida ou, evitados por quem à primeira vista se julga "superior".
Há, afinal muitos ET's por aí espalhados à espera de uma brecha para se revelarem. As pessoas esquecem que, com a mesma idade, uma pessoa num local com uma determinada forma de vida pode ter uma aparência diferente se, geográfica e culturalmente estiver situada noutro local.
À parte esta situação, existe o facto de haver sempre um aguçado engenho para o julgamento, o rotular de imediato o que se vê, sem sequer permitir que entre uma brecha de luz e seja possível ver mais além.
É mais fácil catalogar e colocar, imediatamente à parte. Que tal darmos uma chance a que se mostrem outros mundos diferentes e, possamos assim, entender o porquê das coisas que nos rodeiam?

A sociedade cada vez mais dá atenção às belas roupagens de marca, um belo carro desportivo e afins... esquecendo-se que tudo isso pode apenas ser o embelezamento do vazio. Onde fica a autenticidade?  

Se acederem aos links que aparecem em cima, verificarão um verdadeiro exemplo do que é um diamante bruto que, a princípio é vista com olhares cínicos e incrédulos mas, no fim tem direito a aplauso por ter tido a hipótese de mostrar o seu talento escondido.
Esta senhora, Susan Boyle, tem 47 anos e um sonho que a levou a enfentar o palco e o público, tal como o júri que apenas viram a sua imagem e, estranhamente... digo estranhamente porque o júri seja do que fôr, normalmente devem ser pessoas instruídas e cultas - este detalhe fará a diferença? - e, talvez fosse de esperar outro tipo de atitude. Bom, as atitudes nada têm a ver com instrução, posição social mas com a formação do indivíduo.
Feio é tecerem-se logo juízos de valor a priori, sem qualquer ideia do que serão as pessoas na sua totalidade. A bem da verdade vos digo que gostei da intervenção final da "loira" do júri... é digno quando alguém assume os seus erros diante de tanta gente e, especialmente da parte interessada.

Parabéns a Susan Boyle e, que apareçam mais diamantes em bruto como esta senhora. A imagem não é tudo diante de tamanho talento.
É importante acreditarmos nos nossos sonhos!

Luisa Abreu
18/04/09





quarta-feira, 15 de abril de 2009

ZEITGEIST - OFFICIAL RELEASE 


NOVA TOMADA DE CONSCIÊNCIA?... 

Mais uma vez não me nego a parar, reflectir, entender a engrenagem social, como sempre o fiz na vida. Muito do que se relata neste vídeo, já muita gente dirá que não é de todo desconhecido, Claro que não. Muitos casos de interesses e poderes são atirados para os tribunais como "bode espiatório" escondendo, contudo outros mais avolumados que vão seguindo impunemente e com um à vontade que nem se imagina. Não se deixem nunca enganar... todos os negócios feitos têm interesses sociais e de poder - o que realmente é uma pena. 

A parte da bíblia é um pouco hilariante. Digo hilariante porque sempre me indaguei sobre alguns factores e, agradeço ter tido uma educação virada para a religião mas, onde sempre fui livre de a escolher ou não. Escolhi-a porque sempre me senti confortável para o fazer e, felizmente aprendi o suficiente para que não acolhesse todas as letras como uma tábua rasa. Sempre coloquei questões em tudo tornando-me por vezes "persona non grata" - coisa que fui-me habituando a ser ao longo da minha vida. Por vezes seria bem mais fácil aceitar as lavagens cerebrais que a nossa sociedade sempre nos impõe mas, o caminho mais fácil nem sempre nos leva a bom porto. 

É interessante pararmos para pensar porque tanta gente foi decapitada ao longo da nossa existência humana. Porque as leis foram mudando e as religiões de acordo com o percurso de vida nas sociedades. Porque se acusaram tantas pessoas inocentes para que o povo se distraísse e deixasse passar impune os verdadeiros causadores das discórdias.

- Quem não sabe que as guerras alimentaram muitos "gulosos do Poder"?
- Quem não sabe que o Poder é uma só palavra que alberga imensos interesses, seja a nível religioso, financeiro ou social?
- Quem nunca soube que tem voz para expressar o que incomoda o Poder? Porque se alimenta os ais desse mesmo Poder?
- Quem não sabe ou não sente que geralmente a televisão é uma fonte de ideias feitas ou, que serve para nos tentar mostrar o que interessa ser mostrado, apenas?

Tantos "quem e porquê" poderia levantar aqui... poderiamos todos, afinal. No entanto, muitos são os que se acomodam na sua bela cadeira e deixam as horas passarem. Poucos são os que se levantam e vão levando machadadas até desistirem... porque entretanto há sempre quem divida para poder reinar. Às vezes penso: porque será que o povo esquece-se que em massa vota mas, em massa também pode mudar algo neste mundo? Como resposta obtenho o silêncio. Ou apenas umas vozes irritantes a mandarem calar o meu pensamento por não ser oportuno. Tenho FÉ, sim... mas não nas instituições humanas... acho que já me roubaram essa fé. Ainda acredito ser possível olhar o ser humano e ter orgulho de o ser e poder gritar alto que mereço melhor. No entanto, muitas vezes dou por mim a desistir aos poucos... tento não esvair-me ou deixar-me morrer... tento deixar a minha voz acessa. É cada vez mais difícil... começo a perder as forças ou a ver-me forçada a parar uns tempos para retemperar esta minha vontade de seguir em frente. Já estou habituada a olharem-me como alguém diferente, a apontarem a minha vontade de ser como imprópria. Não me faz diferença isso. Já não me incomoda. Só me incomodaria se isso me obrigasse a deixar de ser eu própria.

Todos os temas aqui delineados são revoltantes e ultrajantes para a raça humana. No entanto, tento manter um médio plano. Questionar, entender, receber, ver e tentar construir algo, mesmo no meio de tanta destruição. Mais que não seja, tentar lançar a semente de nova consciência e, sem querer castrar, fazer com haja sempre quem olhe e oiça, sem deixar de pensar e questionar sempre, por si mesmo. Mas esta é a história da humanidade e, por isso existem muitas formas de atrair e cativar que não me impressionam. Há quem se agarre ao espiritualismo, outros às religiões, outros às políticas. Qualquer destes "clubes" usam a chamada lavagem cerebral... o que os torna decepcionantes para quem quer mais.

Penso que todos têm a consciência de que todos os que tiveram a coragem e ousadia de mostrar as coisas tal como são, foram de certo modo, colocados à parte ou enterrados em mentiras. Mas a maioria prefere ficar calada. Por muito que se grite e diga ou se sinta que é necessário mudar, existem sempre os que preferem assistir sentados no seu cómodo egoísmo e deixar que outros o façam para que possam depois usufruir, se possível. Todas as mudanças efectuadas nas sociedades mundiais até agora, se bem analisadas, efectuaram-se porque serviu bem quem estava no Poder ou o ambicionava. Temos muitos factores relevantes descritos ao longo da nossa história. Basta saber ser e ponderar para que tudo se clarifique. 

Luisa Abreu


sexta-feira, 10 de abril de 2009

PELADOS EM SANTOS



Pelados Em Santos

Mina,
Seus cabelo é "da hora",
Seu corpo é um violão,
Meu docinho de coco,
Tá me deixando louco.
Minha Brasília amarela
Tá de portas abertas,
Pra mode a gente se amar,
Pelados em Santos.
Pois você minha "Pitxula",
Me deixa legalzão,
Não me sinto sozinho,
Você é meu chuchuzinho!
Music is very good! (Oxente ai, ai, ai!)
Mas comigo ela não quer se casar,
Na Brasília amarela com roda gaúcha,
Ela não quer entrar.
Feijão com jabá,
A desgraçada não quer compartilhar.
Mas ela é linda,
Muito mais do que linda,
Very, very beautiful!
Você me deixa doidão!!!
Meu docinho de coco!
Music is very porreta! (Oxente Paraguai!)
Pro Paraguai ela não quis viajar,
Comprei um Reebok e uma calça Fiorucci,
Ela não quer usar.
Eu não sei o que faço
Pra essa mulher eu conquistar.
Por que ela é linda,
Muito mais do que linda,
Very, very beautiful!
Você me deixa doidão!!!
Meu chuchuzinho!
Eu te ai love iuuuu!

(mamonas assassinas)


Que coisa gostosa essa música que faz-me sempre rir pa caraca... esses mamonas são da hora mesmo!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Paulo Ricardo - Dois



DOIS

Quando você disse nunca mais
Não ligue mais, melhor assim
Não era bem
O que eu queria ouvir
E me disse decidida
Saia da minha vida
Que aquilo era loucura
Era absurdo...

E mais uma vez você ligou
Dias depois, me procurou
Com a voz suave
Quase que formal
E disse que não era bem assim
Não necessariamente o fim
De uma coisa tão bonita
E casual...

De repente as coisas
Mudam de lugar
E quem perdeu pode ganhar
Teu silêncio preso
Na minha garganta
E o medo da verdade
Iêi!...

Eu sei que eu
Eu queria estar contigo
Mas sei que não
Sei que não é permitido
Talvez se nós
Se nós tivéssemos fugido
E ouvido a voz
Desse desconhecido
O Amor! O Amor! O Amor! O Amor!...

Essa voz que chega devagar
Prá perturbar, prá enlouquecer
Dizendo pr'eu pular
De olhos fechados
Oh! Oh!...

Essa voz que chega a debochar
Do meu pavor
Mas ao pular
Eu me vejo ganhar asas e voar
Oh!...

De repente as coisas
Mudam de lugar
E quem perdeu pode ganhar
Minha amiga, minha namorada
Quando é que eu posso
Te encontrar
Iêê! Iêê! Iêê!...

Eu sei que eu
Ah! eu queria estar contigo
Mas sei que não
Sei que não é permitido
Talvez se nós
Se nós tivéssemos fugido
E ouvido a voz
Desse desconhecido...

Eu sei que eu
Ah! eu queria estar contigo
Mas sei que não
Não, não, não, não
Não é permitido...


Composição: Paulo Ricardo & Michael Sullivan

Interessante quando o amor sussurra ao vento, livre, solto e sem amarras ou preconceitos... sem banalidades coloridas por um cinismo qualquer e, apresenta-se verdadeiro, generoso e muito consciente do que é ou quer ser, aceitando, contudo o que a realidade lhe traz com serenidade.